domingo, 9 de março de 2014







             ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Educação Escolar de Pessoas com Surdez

Dualidade na Educação da Pessoa com surdez

Francisca Neide Barros Avelar

Há mais de dois séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as discussões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com surdez. O foco dessas discussões é a aceitação de uma língua ou de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma desconstrução das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição excludente e minoritária.
A política da educação no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não exista só momentos histórico como também um modismo que se consolidará numa perspetiva inclusiva onde todos terão os mesmos direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação Especial na perspetiva inclusiva , principalmente para as pessoas com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo. Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa perspetiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que rompem com o conceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez como um deficiente, pois ele não é , mas tem perda sensorial auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biológico humano e da mente que canalizam e integram os outros processos perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem. Refutamos essas propostas que estão na contramão da perspetiva inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com surdez das ouvintes.
O problema da educação dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua, como tem acontecido. Emfim, persa e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com surdez valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o paradigma da dicotomização que é a divisão de um só conceito em dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência bilíngue se torna um território que se desterritorializa a clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.




resinificarão da pessoa com surdez, da tendência bilíngue e da educação, como propõe o AEE, não discutindo o bilinguismo com olhar fronteiriço ou territorializado. Assim o processo de resinificação da educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngue. È necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade perceptivo-cognitiva.
Legitimamos a abordagem bilíngue e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas pedagógicas.
Em um contexto de rupturas com essa visão segregacionista e de embates entre gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho definido pelas políticas públicas educacionais brasileiras, quando legitima a perspetiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos tem.
Nesse contexto de compreensão é que legitimamos a construção do atendimento educacional especializado para pessoas com surdez por meio da Política Nacional da Educação Especial na Perspetiva Inclusiva, que disponibiliza serviços e recursos.
Esse atendimento tem como finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e linguística da pessoa surda.




O atendimento Educacional Especializado
O AEE PS, na perspetiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto como construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações, na qual as informações se processem como instrumento de interlocução e de diálogo.
O AEE PS, na perspetiva de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua prática pedagógica.
Com isso, certamente, o ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum, produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa simbiose, adotamos a pedagogia Contextual Relacional. O sentido dessa pedagogia encontra-se em forma o ser humano, com base em contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e estabelecendo um movimento relacional sadio entre o ser e o meio ambiente.
Conforme Damázio (2005) Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em evolução experimenta.
Essa ação pedagógica entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e linguístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bilíngue. Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para gestar com responsabilidade para construir 0 ambiente de aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com surdez, a língua, e a linguagem, o pensamento, as aptidões, os interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias, associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em estudos. O s professores nesse atendimento registram o desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a interação e a comunicação entre o professor, os colegas e o aluno com surdez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.


A Organização da didática do AEE em três momentos:
A formação do professor e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o professor elabora o plano de AEE PS, envolvendo três momentos didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional Especializado em Libras; Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua portuguesa escrita; e o atendimento educacional especializado para o ensino de Libras. Este plano de AEE PS deve respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005) impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão, ocasionando o fracasso escolar.
Para romper de vez com essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos, apresentamos de forma didática três momentos segundo Damázio (2005: 69-123)que são:
Atendimento Educacional Especializado EM LIBRAS;
Atendimento Educacional Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional Especializado para o ensino DE LIBRAS
Em líbra esse atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua portuguesa o aluno surdo tem como foco a aquisição da língua portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados em favor do desenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de libras esse trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluímos então que:
refutamos as propostas que estão na contramão da perspetiva inclusiva, por provoca dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Rompemos com o embate da gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua, mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas pedagógicas
A inclusão do aluno com surdez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem bilíngüe, de acordo com preceitos legais no qual a Libras e a Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.

Referência:
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional Especializado 2005. 46 a 72.















ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Educação Escolar de Pessoas com Surdez

Dualidade na Educação da Pessoa com surdez

Francisca Neide Barros Avelar

Há mais de dois séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as discurssões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com surdez. O foco dessas discurssões é a aceitação de uma língua ou de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma descontrução das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição excludente e minoritaria.
A política da educação no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não exista só momentos histórico como também um modismo que se consolidará numa perspectiva inclusiva onde todos trão os mesmos direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação Especial na perspectiva inclusiva , principalmente para as pessoas com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo. Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que rompem com o coceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez como um deficiênte, pois ele não é , mas tem perda sensorial auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biologico humano e da mente que canalizam e integram os outros processos perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem. Refurtamos essas propostas que estão na contramão da perspectiva inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com surdez das ouvintes.
O problema da educação dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua, como tem acontecido. Emfim, persar e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com sudez valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o paradigma da dicotomização que é a divição de um só conceito em dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência bilíngüe se torna um território que se desterritorializa a clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.
A ressignificaçãoda pessoa com surdez, da tendência bilíngüe e da educação, como propõe o AEE, não descutindo o bilíngüismo com olhar fronteiriço ou territorializado. Assim o processo de ressignificação da educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngüe. È necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade perceptiv0-cognitiva.
Legitimamos a abordagem bilíngüe e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas pedagógicas.
Em um contexto de rupturas com ess visão segregacionista e de embates entre gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho definido pelas políticasa públicas educacionais brasileiras, quando legitima a perspectiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos tem.
Nesse contexto de compreensão é que legitimamos a construção do atendimento educacional especializado para pessoas com surdez por meio da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, que disponibiliza serviços e recursos.
Ess atendimento tem como finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e lingüística da pessoa surda.

O atendimento Educacional Especializado
O AEE PS, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto como construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações, na qual as informações se processem como instrumento de interlocução e de diálago.
O AEE PS, na perspectiva de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua prática pedagógica.
Com isso, certamente, o ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum, produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa simbiose, adotamos a pedagógia Contextual Relacional. O sentido dessa pedagógia encontra-se em forma o ser humano, com base em contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e estabelecendo um movimento relacional ssdio entre o ser e o meio ambiente.
Conforme Damázio (2005) Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em evolução experimenta.
Essa ação pedagógica entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e lingüístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bolingüe. Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para gestar com responsábilidade para construir 0 ambiente de aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com surdez, a língua, e a línguagem, o pensamento, as aptidões, os interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias, associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em estudos. O s professores nesse atendimento registram o desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a interação e a comunicação entre o profesor, os colegas e o aluno com sudez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.
A Organização da didatica do AEE em três momentos:
A formação do professor e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o professor elabora o plano de AEE PS, envolmendo três momentos didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional Especializado em Líbras; Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua protuguesa escrita; e o atendiimento educacional especializado para o ensino de Líbras. Este plano de AEE PS deve respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005) impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão, ocasionando o fracasso escolar.
Para roper de vez com essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos, apresentamos de forma didatica três momentos segundo Damázio (2005: 69-123)que são:
Atendimento Educacional Especializado EM LÍBRS;
Atendimento Educacional Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional Especializado para o ensino DE LÍBRAS
Em líbra esse atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua portuguesa o aluno surdo tem como foco a aguisição da língua portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados em favor do descenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de líbra esse trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluimos então que:
refutamos as propostas que estão na contramão da perspectiva inclusiva, por provoca dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Ropemos com o embate da gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua, mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas pedagógicas
A inclusão do aluno com sudez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem bilígüe, de acordo com preceitos legais no qual a Líbras e a Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.

Referência:
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional Especializado 2005. 46 a 72.





































ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Educação Escolar de Pessoas com Surdez

Dualidade na Educação da Pessoa com surdez

Francisca Neide Barros Avelar

Há mais de dois séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as discurssões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com surdez. O foco dessas discurssões é a aceitação de uma língua ou de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma descontrução das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição excludente e minoritaria.
A política da educação no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não exista só momentos histórico como também um modismo que se consolidará numa perspectiva inclusiva onde todos trão os mesmos direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação Especial na perspectiva inclusiva , principalmente para as pessoas com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo. Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que rompem com o coceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez como um deficiênte, pois ele não é , mas tem perda sensorial auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biologico humano e da mente que canalizam e integram os outros processos perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem. Refurtamos essas propostas que estão na contramão da perspectiva inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com surdez das ouvintes.
O problema da educação dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua, como tem acontecido. Emfim, persar e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com sudez valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o paradigma da dicotomização que é a divição de um só conceito em dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência bilíngüe se torna um território que se desterritorializa a clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.
A ressignificaçãoda pessoa com surdez, da tendência bilíngüe e da educação, como propõe o AEE, não descutindo o bilíngüismo com olhar fronteiriço ou territorializado. Assim o processo de ressignificação da educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngüe. È necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade perceptiv0-cognitiva.
Legitimamos a abordagem bilíngüe e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas pedagógicas.
Em um contexto de rupturas com ess visão segregacionista e de embates entre gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho definido pelas políticasa públicas educacionais brasileiras, quando legitima a perspectiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos tem.
Nesse contexto de compreensão é que legitimamos a construção do atendimento educacional especializado para pessoas com surdez por meio da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, que disponibiliza serviços e recursos.
Ess atendimento tem como finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e lingüística da pessoa surda.

O atendimento Educacional Especializado
O AEE PS, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto como construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações, na qual as informações se processem como instrumento de interlocução e de diálago.
O AEE PS, na perspectiva de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua prática pedagógica.
Com isso, certamente, o ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum, produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa simbiose, adotamos a pedagógia Contextual Relacional. O sentido dessa pedagógia encontra-se em forma o ser humano, com base em contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e estabelecendo um movimento relacional ssdio entre o ser e o meio ambiente.
Conforme Damázio (2005) Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em evolução experimenta.
Essa ação pedagógica entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e lingüístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bolingüe. Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para gestar com responsábilidade para construir 0 ambiente de aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com surdez, a língua, e a línguagem, o pensamento, as aptidões, os interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias, associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em estudos. O s professores nesse atendimento registram o desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a interação e a comunicação entre o profesor, os colegas e o aluno com sudez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.
A Organização da didatica do AEE em três momentos:
A formação do professor e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o professor elabora o plano de AEE PS, envolmendo três momentos didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional Especializado em Líbras; Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua protuguesa escrita; e o atendiimento educacional especializado para o ensino de Líbras. Este plano de AEE PS deve respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005) impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão, ocasionando o fracasso escolar.
Para roper de vez com essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos, apresentamos de forma didatica três momentos segundo Damázio (2005: 69-123)que são:
Atendimento Educacional Especializado EM LÍBRS;
Atendimento Educacional Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional Especializado para o ensino DE LÍBRAS
Em líbra esse atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua portuguesa o aluno surdo tem como foco a aguisição da língua portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados em favor do descenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de líbra esse trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluimos então que:
refutamos as propostas que estão na contramão da perspectiva inclusiva, por provoca dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Ropemos com o embate da gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua, mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas pedagógicas
A inclusão do aluno com sudez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem bilígüe, de acordo com preceitos legais no qual a Líbras e a Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.

Referência:
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional Especializado 2005. 46 a 72.





























































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