ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Educação
Escolar de Pessoas com Surdez
Dualidade
na Educação da Pessoa com surdez
Francisca
Neide Barros Avelar
Há mais de dois
séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre
os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as
discussões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com
surdez. O foco dessas discussões é a aceitação de uma língua ou
de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do
potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto
individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma desconstrução
das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição
excludente e minoritária.
A política da educação
no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo
direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de
homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não
exista só momentos histórico como também um modismo que se
consolidará numa perspetiva inclusiva onde todos terão os mesmos
direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação
Especial na perspetiva inclusiva , principalmente para as pessoas
com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo.
Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa
perspetiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que
rompem com o conceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes
de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos
igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim
nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez
como um deficiente, pois ele não é , mas tem perda sensorial
auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função
perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biológico
humano e da mente que canalizam e integram os outros processos
perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem.
Refutamos essas propostas que estão na contramão da perspetiva
inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com
surdez das ouvintes.
O problema da educação
dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua,
como tem acontecido. Emfim, persa e construir uma prática
pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com surdez
valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas
mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o
paradigma da dicotomização que é a divisão de um só conceito em
dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com
surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência bilíngue se torna um território que se desterritorializa a
clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.
A resinificarão da
pessoa com surdez, da tendência bilíngue e da educação, como
propõe o AEE, não discutindo o bilinguismo com olhar fronteiriço
ou territorializado. Assim o processo de resinificação da
educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngue. È
necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com
surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem
o pensamento e exercitem a capacidade perceptivo-cognitiva.
Legitimamos a abordagem bilíngue e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do
Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de
uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que
a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa,
preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de
instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma
simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das
pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas
pedagógicas.
Em um contexto de
rupturas com essa visão segregacionista e de embates entre
gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho
definido pelas políticas públicas educacionais brasileiras, quando
legitima a perspetiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a
educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não
marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe
retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar
centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos
tem.
Nesse contexto de
compreensão é que legitimamos a construção do atendimento
educacional especializado para pessoas com surdez por meio da
Política Nacional da Educação Especial na Perspetiva Inclusiva,
que disponibiliza serviços e recursos.
Esse atendimento tem como
finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com
vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e linguística da pessoa surda.
O atendimento Educacional
Especializado
O AEE PS, na perspetiva
inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o
reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As
diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto
como construção e reconstrução de experiências e vivências
conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve
estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do
conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia
de relações, na qual as informações se processem como instrumento
de interlocução e de diálogo.
O AEE PS, na perspetiva
de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua
prática pedagógica.
Com isso, certamente, o
ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o
professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum,
produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a
parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e
recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE
PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as
partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa
simbiose, adotamos a pedagogia Contextual Relacional. O sentido
dessa pedagogia encontra-se em forma o ser humano, com base em
contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos
os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no
conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e
estabelecendo um movimento relacional sadio entre o ser e o meio
ambiente.
Conforme Damázio (2005)
Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em
conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em
evolução experimenta.
Essa ação pedagógica
entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita
ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse
aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de
desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e linguístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano
escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o
aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um
caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições
essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bilíngue.
Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para
gestar com responsabilidade para construir 0 ambiente de
aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e
recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de
linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em
constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com
surdez, a língua, e a linguagem, o pensamento, as aptidões, os
interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma
formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo
do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de
conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual
do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os
alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias,
associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em
estudos. O s professores nesse atendimento registram o
desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a
interação e a comunicação entre o professor, os colegas e o aluno
com surdez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS
respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso
às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.
A Organização da
didática do AEE em três momentos:
A formação do professor
e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o
professor elabora o plano de AEE PS, envolvendo três momentos
didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional
Especializado em Libras; Atendimento Educacional Especializado para
o ensino da Língua portuguesa escrita; e o atendimento educacional
especializado para o ensino de Libras. Este plano de AEE PS deve
respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a
participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando
uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a
aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola
comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005)
impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão,
ocasionando o fracasso escolar.
Para romper de vez com
essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções
dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos,
apresentamos de forma didática três momentos segundo Damázio (2005:
69-123)que são:
Atendimento Educacional
Especializado EM LIBRAS;
Atendimento Educacional
Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional
Especializado para o ensino DE LIBRAS
Em líbra esse
atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor
acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o
aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua
portuguesa o aluno surdo tem como foco a aquisição da língua
portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento
constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados
em favor do desenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa
escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de libras esse
trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou
instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da
língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluímos então que:
refutamos as propostas
que estão na contramão da perspetiva inclusiva, por provoca
dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Rompemos com o embate da
gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das
pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação
dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua,
mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas
pedagógicas
A inclusão do aluno com
surdez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS
nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem
bilíngüe, de acordo com preceitos legais no qual a Libras e a
Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.
Referência:
DAMÁZIO, Mirlene
Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional
Especializado 2005. 46 a 72.
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Educação
Escolar de Pessoas com Surdez
Dualidade
na Educação da Pessoa com surdez
Francisca
Neide Barros Avelar
Há mais de dois
séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre
os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as
discurssões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com
surdez. O foco dessas discurssões é a aceitação de uma língua ou
de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do
potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto
individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma descontrução
das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição
excludente e minoritaria.
A política da educação
no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo
direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de
homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não
exista só momentos histórico como também um modismo que se
consolidará numa perspectiva inclusiva onde todos trão os mesmos
direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação
Especial na perspectiva inclusiva , principalmente para as pessoas
com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo.
Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa
perspectiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que
rompem com o coceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes
de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos
igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim
nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez
como um deficiênte, pois ele não é , mas tem perda sensorial
auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função
perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biologico
humano e da mente que canalizam e integram os outros processos
perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem.
Refurtamos essas propostas que estão na contramão da perspectiva
inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com
surdez das ouvintes.
O problema da educação
dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua,
como tem acontecido. Emfim, persar e construir uma prática
pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com sudez
valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas
mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o
paradigma da dicotomização que é a divição de um só conceito em
dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com
surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência
bilíngüe se torna um território que se desterritorializa a
clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.
A ressignificaçãoda
pessoa com surdez, da tendência bilíngüe e da educação, como
propõe o AEE, não descutindo o bilíngüismo com olhar fronteiriço
ou territorializado. Assim o processo de ressignificação da
educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngüe. È
necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com
surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem
o pensamento e exercitem a capacidade perceptiv0-cognitiva.
Legitimamos a abordagem
bilíngüe e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do
Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de
uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que
a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa,
preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de
instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma
simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das
pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas
pedagógicas.
Em um contexto de
rupturas com ess visão segregacionista e de embates entre
gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho
definido pelas políticasa públicas educacionais brasileiras, quando
legitima a perspectiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a
educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não
marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe
retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar
centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos
tem.
Nesse contexto de
compreensão é que legitimamos a construção do atendimento
educacional especializado para pessoas com surdez por meio da
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva,
que disponibiliza serviços e recursos.
Ess atendimento tem como
finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com
vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e
lingüística da pessoa surda.
O atendimento Educacional
Especializado
O AEE PS, na perspectiva
inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o
reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As
diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto
como construção e reconstrução de experiências e vivências
conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve
estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do
conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia
de relações, na qual as informações se processem como instrumento
de interlocução e de diálago.
O AEE PS, na perspectiva
de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua
prática pedagógica.
Com isso, certamente, o
ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o
professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum,
produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a
parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e
recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE
PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as
partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa
simbiose, adotamos a pedagógia Contextual Relacional. O sentido
dessa pedagógia encontra-se em forma o ser humano, com base em
contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos
os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no
conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e
estabelecendo um movimento relacional ssdio entre o ser e o meio
ambiente.
Conforme Damázio (2005)
Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em
conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em
evolução experimenta.
Essa ação pedagógica
entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita
ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse
aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de
desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e
lingüístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano
escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o
aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um
caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições
essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bolingüe.
Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para
gestar com responsábilidade para construir 0 ambiente de
aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e
recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de
linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em
constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com
surdez, a língua, e a línguagem, o pensamento, as aptidões, os
interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma
formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo
do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de
conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual
do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os
alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias,
associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em
estudos. O s professores nesse atendimento registram o
desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a
interação e a comunicação entre o profesor, os colegas e o aluno
com sudez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS
respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso
às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.
A Organização da
didatica do AEE em três momentos:
A formação do professor
e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o
professor elabora o plano de AEE PS, envolmendo três momentos
didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional
Especializado em Líbras; Atendimento Educacional Especializado para
o ensino da Língua protuguesa escrita; e o atendiimento educacional
especializado para o ensino de Líbras. Este plano de AEE PS deve
respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a
participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando
uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a
aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola
comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005)
impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão,
ocasionando o fracasso escolar.
Para roper de vez com
essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções
dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos,
apresentamos de forma didatica três momentos segundo Damázio (2005:
69-123)que são:
Atendimento Educacional
Especializado EM LÍBRS;
Atendimento Educacional
Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional
Especializado para o ensino DE LÍBRAS
Em líbra esse
atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor
acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o
aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua
portuguesa o aluno surdo tem como foco a aguisição da língua
portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento
constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados
em favor do descenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa
escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de líbra esse
trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou
instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da
língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluimos então que:
refutamos as propostas
que estão na contramão da perspectiva inclusiva, por provoca
dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Ropemos com o embate da
gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das
pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação
dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua,
mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas
pedagógicas
A inclusão do aluno com
sudez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS
nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem
bilígüe, de acordo com preceitos legais no qual a Líbras e a
Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.
Referência:
DAMÁZIO, Mirlene
Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional
Especializado 2005. 46 a 72.
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Educação
Escolar de Pessoas com Surdez
Dualidade
na Educação da Pessoa com surdez
Francisca
Neide Barros Avelar
Há mais de dois
séculos, existe um choque impetuoso politico e epistemológico entre
os gestualistas e oralistas que trazem lugar de destaque entre as
discurssões e ações desenvolvidas em relação as pessoas com
surdez. O foco dessas discurssões é a aceitação de uma língua ou
de outra e esquecem o verdadeiro sentido que a valorização do
potencial das pessoas com surdez e o seu desenvolvimento tanto
individual quanto coletivo. Isso faz com que haja uma descontrução
das relações sociais desses indivíduos levando-os a uma condição
excludente e minoritaria.
A política da educação
no Brasil numa visão inclusiva vem ao longo deste processo
direcionando possibilidades que superem uma visão centrada de
homem,sociedade,cultura e linguagem de forma fragmentada, onde não
exista só momentos histórico como também um modismo que se
consolidará numa perspectiva inclusiva onde todos trão os mesmos
direitos. Surge neste ponto, uma nova política de Educação
Especial na perspectiva inclusiva , principalmente para as pessoas
com surdez. Com intuito de se constitui como paradigma inclusivo.
Acreditamos na nova Política Nacional da Educação Especial, numa
perspectiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que
rompem com o coceito as pessoas com ou sem deficiência, pois antes
de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos
igualamos na convivência, na experiência, nas relações, em fim
nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez
como um deficiênte, pois ele não é , mas tem perda sensorial
auditiva, ou seja é surdo o que limita biologicamente a função
perceptiva. No surdo há toda uma potencialidade do corpo biologico
humano e da mente que canalizam e integram os outros processos
perceptivos, como ser de consciência, pensamento e linguagem.
Refurtamos essas propostas que estão na contramão da perspectiva
inclusiva por provocar a separação do conceito das pessoas com
surdez das ouvintes.
O problema da educação
dos surdos não pode permanecer centrado nessa ou naquela língua,
como tem acontecido. Emfim, persar e construir uma prática
pedagógica que se volte para o desenvolvimento do aluno com sudez
valorizando a sua potencialidade na escola é fazer com que as mesmas
mergulhem nas redes sociais, culturais e de saberes. Rompemos com o
paradigma da dicotomização que é a divição de um só conceito em
dois entre oralistas e gestualistas, e colocamos em cena a pessoa com
surdez na concepção pós-moderna. Assim vemos que a tendência
bilíngüe se torna um território que se desterritorializa a
clausura dessa pessoa, sob a ótica multicultural.
A ressignificaçãoda
pessoa com surdez, da tendência bilíngüe e da educação, como
propõe o AEE, não descutindo o bilíngüismo com olhar fronteiriço
ou territorializado. Assim o processo de ressignificação da
educação de pessoas com surdez, sob a ótica bilíngüe. È
necessário discutir que mais do que uma língua, as pessoas com
surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem
o pensamento e exercitem a capacidade perceptiv0-cognitiva.
Legitimamos a abordagem
bilíngüe e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do
Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de
uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez , em que
a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa,
preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de
instrução, e que o acesso ás duas línguas ocorra de forma
simultânea no ambiente escolar. Compreendamos que o fracasso das
pessoas com surdez esta diretamente ligado as qualidades das práticas
pedagógicas.
Em um contexto de
rupturas com ess visão segregacionista e de embates entre
gestualistas e oralistas, assinalamos que esse não é o caminho
definido pelas políticasa públicas educacionais brasileiras, quando
legitima a perspectiva inclusiva numa abordagem bilíngüe para a
educação das pessoas com surdez. A ruptura com o mundo ouvinte não
marcará ou respeitara a diferença da pessoa surda , ou mesmo lhe
retirará a deficiência, que é determinada pelo biológico.
A atenção deve estar
centrada, primeiramente, no potencial natural que esses seres humanos
tem.
Nesse contexto de
compreensão é que legitimamos a construção do atendimento
educacional especializado para pessoas com surdez por meio da
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva,
que disponibiliza serviços e recursos.
Ess atendimento tem como
finalidade organizar o trabalho complementar para a classe comum com
vista à autonomia e a independência social, efetiva, cognitiva e
lingüística da pessoa surda.
O atendimento Educacional
Especializado
O AEE PS, na perspectiva
inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o
reconhecimento do potencial e as capacidades desse ser humano. As
diferenças desses alunos serão respeitados. O AEE PS deve ser visto
como construção e reconstrução de experiências e vivências
conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve
estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do
conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia
de relações, na qual as informações se processem como instrumento
de interlocução e de diálago.
O AEE PS, na perspectiva
de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transforma sua
prática pedagógica.
Com isso, certamente, o
ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o
professor e o aluno com surdez interajam com a sala de aula comum,
produzem, pela mediação e pela compreensão dos conhecimentos, a
parte de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e
recursos de ensino. Desta forma, as práticas metodológicas do AEE
PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as
partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa
simbiose, adotamos a pedagógia Contextual Relacional. O sentido
dessa pedagógia encontra-se em forma o ser humano, com base em
contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos
os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligencia, no
conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e
estabelecendo um movimento relacional ssdio entre o ser e o meio
ambiente.
Conforme Damázio (2005)
Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em
conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em
evolução experimenta.
Essa ação pedagógica
entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita
ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto.
Nesse conjunto, esse
aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de
desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e
lingüístico das línguas no AEE PS.
Para efetiva o cotidiano
escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o
aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um
caminho percorrido pelo o professor, parar favorecer as condições
essenciais de aprendizagem do aluno surdo, numa abordagem bolingüe.
Cabe ao professor de AEE PS Criar condições com autoridade, para
gestar com responsábilidade para construir 0 ambiente de
aprendizagem para esse aluno, buscando métodos, procedimentos e
recursos para operacionalizar a aula especializada.
Na condição de seres de
linguagem, de relações, de movimentos e de expressões no mundo em
constante transformação, procurando desenvolver, nos alunos com
surdez, a língua, e a línguagem, o pensamento, as aptidões, os
interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma
formação ampla, dimensionada e conectada com os tempos atuais.
No decorrer do processo
do ato educativo terá sintonia e provocará a possibilidade de
conectar e relacionar todos os saberes, buscando o avanço conceitual
do aluno com surdez.
No decorrer do AEE PS, os
alunos fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias,
associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em
estudos. O s professores nesse atendimento registram o
desenvolvimento que o aluno apresenta, o AEE PS contribui com a
interação e a comunicação entre o profesor, os colegas e o aluno
com sudez em sala de aula comum .
Desta forma, o AEE PS
respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso
às duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno surdo.
A Organização da
didatica do AEE em três momentos:
A formação do professor
e do diagnóstico inicial do aluno com surdez. Em seguida, o
professor elabora o plano de AEE PS, envolmendo três momentos
didático-pedagógicos:
Atendimento Educacional
Especializado em Líbras; Atendimento Educacional Especializado para
o ensino da Língua protuguesa escrita; e o atendiimento educacional
especializado para o ensino de Líbras. Este plano de AEE PS deve
respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a
participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando
uma aprendizagem efetiva.
Para asseguramos a
aprendizagem significativa em prol das pessoa s com surdez na escola
comum precisamos romper vários preconceitos, segundo Damázio(2005)
impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão,
ocasionando o fracasso escolar.
Para roper de vez com
essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções
dos profissionais que atuam em prol da educação desses alunos,
apresentamos de forma didatica três momentos segundo Damázio (2005:
69-123)que são:
Atendimento Educacional
Especializado EM LÍBRS;
Atendimento Educacional
Especializado para o ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Atendimento Educacional
Especializado para o ensino DE LÍBRAS
Em líbra esse
atendimento ocorre no contra turno todos os dias , o professor
acompanha o plano oficial da escola de acordo com a série que o
aluno estar ´, o professor deve ser preferencialmente surdo.
Para o ensino da língua
portuguesa o aluno surdo tem como foco a aguisição da língua
portuguesa, em sua modalidade oral e escrita, esse atendimento
constitui-se como um dos momentos didáticos pedagógicos realizados
em favor do descenvolvimento e da aprendizagem da Língua Portuguesa
escrita pelos alunos com surdez.
O AEE de líbra esse
trabalho é realizado preferencialmente pelo um professor ou
instrutor surdo de acordo com o estágio de desenvolvimento da
língua de sinais em que o aluno se encontra.
Concluimos então que:
refutamos as propostas
que estão na contramão da perspectiva inclusiva, por provoca
dicotomização que separem as pessoas com surdez das ouvintes.
Ropemos com o embate da
gestualidade e oralistas, poi ele prejudica o desenvolvimento das
pessoas quando canaliza a atenção para o problema da língua em si
O fracasso na educação
dos surdos não pode continuar centrado nessa ou naquela língua,
mas sim compreender a qualidade a eficiência das práticas
pedagógicas
A inclusão do aluno com
sudez na escola comum deve contar de forma sistemática com o AEE PS
nos três momentos didático-pedagógico.
AEE PS adota a abordagem
bilígüe, de acordo com preceitos legais no qual a Líbras e a
Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação.
Referência:
DAMÁZIO, Mirlene
Ferreira Macedo, Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional
Especializado 2005. 46 a 72.
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